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Centrais realizam assembleia nacional em defesa da aposentadoria e Previdência Social

Trabalhadores/as realizam hoje, 20/02, a partir das 10h, na Praça da Sé, uma Assembleia Nacional para definir um plano de lutas unitário contra a proposta de reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL). Químicos e Intersindical Central da Classe Trabalhadora estão, desde o início da manhã, em atividades de mobilização e informação aos trabalhadores sobre o impacto que as mudanças propostas pelo governo causarão na vida dos/as trabalhadores/as.

 

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Dirigentes da Regional Osasco participaram de um ato em frente à agência do INSS no Jardim Paratininga, em Osasco. A direção do Unificados estará em peso na Praça da Sé, em São Paulo, a partir das 10h no ato organizados pelas centrais sindicais.

 

A Assembleia Nacional dos trabalhadores está sendo realizada no mesmo dia em que o governo apresenta ao Congresso Nacional a proposta de reforma da Previdência Social. O tema Previdência também estará no centro das discussões do 2° Congresso da Intersindical Central da Classe Trabalhadora, que se realizará de 15 a 17 de março em São Paulo.

Entenda porque somos contrários a esta reforma. Existem medidas alternativas que poderiam combater injustiças sem mexer na aposentadoria e benefícios dos/as trabalhadores/as e população mais pobre.

1) SONEGAÇÃO FISCAL
O governo federal simplesmente deixa de arrecadar R$ 500 bilhões por ano de impostos das empresas. Um recurso que deve ser destinado ao financiamento do aposentadoria. É preciso cobrar este dinheiro das empresas.

2) RENÚNCIAS FISCAIS
O governo federal reduziu as alíquotas dos impostos cobrados das empresas e que são fonte de financiamento da Previdência. No ano de 2019, estas renúncias fiscais significarão R$ 54,9 bilhões a menos nos cofres da Previdência. É preciso que as empresas paguem os impostos, e tirem este peso das costas dos trabalhadores e trabalhadoras.

3) DESVIO DE RECURSOS
Por meio da DRU (Desvinculação de Receitas da União) o governo desvia parte da verba da arrecadação que deveriam ir para a previdência para usar no pagamento de juros da dívida pública junto aos bancos. É preciso reduzir os juros, revogar a DRU e com isso acabar com a farra dos banqueiros.

4) CRISE ECONÔMICA E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO
O financiamento da previdência depende, em parte, da folha de pagamento dos trabalhadores ativos. Quanto mais desemprego e menores salários, menos recursos são transferidos para a Previdência. É preciso criar uma política econômica que valorize o trabalho, que garanta salário digno e que tire os trabalhadores da miséria e da informalidade. A responsabilidade do “déficit” da previdência não é dos trabalhadores, mas de total responsabilidade do governo federal. Combater a sonegação fiscal, revogar as renúncias fiscais e as desvinculações orçamentárias e além disso aplicar uma política econômica pró-emprego são as quatro medidas necessárias para equilibrar as contas da previdência e garantir a aposentadoria digna para todos.

No lugar de fazer a coisa certa, o governo pretende adotar um modelo que deu errado em outras partes do mundo. Paulo Guedes, o ministro da economia, defende a privatização da previdência, ou seja, passar sua contribuição previdenciária para as mãos dos bancos privados.

5) NÃO AO MODELO DE CAPITALIZAÇÃO!
No chile, país em que foi adotado este modelo, os padrões não contribuem para a aposentadoria (como é feito no Brasil), nove em cada dez aposentados chilenos recebem menos que 60% do salário mínimo. É este o modelo falido que o Ministro “Posto Ipiranga” que adotar no Brasil.

 

Com informações de Pedro Otoni – Intersindical Central da Classe Trabalhadora

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