Químicos Unificados ganha processos contra a Planmar por pagamento de PLR não pago e a Tecnoselo por prática antissindical reconhecida
Sindicato de luta está ao lado do trabalhador! O Químicos Unificados ganhou duas ações na Justiça do Trabalho, uma contra a Planmar, em Sumaré, e outra da Tecnoselo, em Valinhos. São importantes processos que defendem os direitos de todas e todos.
Na Planmar, a empresa resolveu pagar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) sem ter feito um acordo com o sindicato e não fez o pagamento de forma correta.
“A empresa não seguiu orientação do sindicato e nem a convenção coletiva”, diz Rosangela Paranhos, dirigente da Regional Campinas.
Portanto, o departamento jurídico do sindicato entrou com ação contra a empresa Planmar para que fosse feito o pagamento da PLR 2019 não pago conforme a nossa CCT. O juiz entendeu por condenar a empresa a pagar essa PLR de 2019 não paga, sendo que alguns têm para receber uma parte e outros a PLR integral. Os valores são variáveis e podem chegar a R$ 1.500,00.
Tecnoselo
Em 2021, o sindicato recebeu uma denúncia de que a empresa estava proibindo e coagindo os trabalhadores a se organizar e conversar com o sindicato. A partir dessa denúncia, o departamento jurídico entrou com uma ação coletiva e o juiz reconheceu que houve prática antissindical por parte da Tecnoselo.
“A empresa recorreu e novamente ganhamos em Brasília! Os trabalhadores têm o direito de se organizar com o seu sindicato”, diz Edilene Santana, dirigente da Regional Campinas.
Na sentença, a empresa foi condenada também a pagar por dano moral coletivo no valor de R$ 50 mil reais a ser destinado a programas, políticas públicas ou instituições que fomentem o trabalho decente e seguro.